Ontem (16), foi realizado mais uma edição do Diálogos em Rede com o tema "Ressignificando o currículo funcional nas unidades educacionais da Rede Apae".
O debate, com a participação do Presidente da Federação Nacional das Apaes, Senhor José Turozi, contou com a moderação da Coordenadora Nacional de Educação e Ação Pedagógica da Apae Brasil, Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira e com a participação da Coordenadora pedagógica da Apae Maringá, Graziela Polpeta Santo Ribeiro, da Coordenadora pedagógica do departamento de educação especial da Secretaria de Estado da Educação e Esporte do Paraná, Claudia Camargo Saldanha, da Coordenadora de Educação e Ação Pedagógica da Feapaes/PR, Cacilda Veronesi Jaloto dos Santos, da Coordenadora de Educação e Ação Pedagógica da Feapaes/SC, Patrícia Osika e da Doutora em Educação Especial pelo George Peabody College da Universidade de Vanderbilt, Nashville, Tennessee (USA), Maria Amélia Almeida.
O presidente Turozi agradeceu a participação de todos e fez um retrospecto dos debates. "Tivemos 17 debates até agora. Agora vamos focar no trabalho da Semana Nacional das Pessoas com Deficiência Intelectual e Múltipla, que ocorre entre os dias 21 a 28 de agosto, com o tema Protagonismo Empodera e Concretiza a Inclusão Social, e iremos fazer lives com a participação de toda a Federação das Apaes e todas nossas 2219 Apaes em todo o Brasil", abriu.
A coordenadora Fabiana exaltou a importância do assunto, que não é restrito à área de educação. "esse assunto contribui e transversaliza para a área de assistência social, abrangendo todas as pessoas com deficiência", apresentou.
A Dra. Maria Amélia falou sobre o currículo funcional. "É uma área com resultados muito concretos. Quando falamos sobre Currículo Funcional, estamos lutando para que as pessoas com deficiência tenham ferramentas para lutar por sua própria inclusão. E nesse sentido a pauta dá ao aluno permite a manutenção do aprendizado", explanou.
A coordenadora Cacilda apresentou uma troca de informações cruzando os dados apresentados. "Pensamos sempre nas questões de currículo. O currículo funcional abrange a organização de como é a escola e o trabalho com esse público para a construção de um sujeito pleno", disse.
A coordenadora Cláudia falou sobre a estrutura de escola na modalidade especial. "Precisamos trabalhar na individualidade mas sempre levando em consideração a coletividade. Temos sempre um trabalho de estrutura amparados por pareceres que norteiam a proposta e estrutura.", explicou. A coordenadora pedagógica Graziela falou sobre a prática do Currículo Funcional. "Hoje temos uma organização muito sistematizada de educação. Quando trazemos toda essa demanda temos todo um trabalho. Mas hoje já vemos resultados concretos junto a nossos atendidos. Nosso público são jovens, adultos e idosos com maior comprometimento, que os impede de realizar muitas práticas do cotidiano. Entendemos que esse público precisa de um investimento curricular maior, proporcionando a eles atividades para melhorar suas vidas", expôs.
A coordenadora Patrícia falou sobre sua experiência. "Aqui em Santa Catarina já aplicamos o currículo funcional em 192 Apaes do estado. Quando trabalhamos com essa proposta, a primeira coisa a pensar é o trabalho com a família. Ela precisa estar ciente de todos os passos tomados, por ser também protagonista de todo o trabalho realizado e entende as necessidades dos alunos", concluiu.
As palestrantes então continuaram o debate, trazendo questões levantadas pelos atendidos de seus estados e dialogando sobre a experiência com o trabalho apresentado.