Loja

Logo Apae
Logo Apae

APAE - NATAL

Apae de Natal - RN

  • Início
  • Institucional
  • Vídeos
  • Campanhas
  • Portal da transparência
    • CORAL DA APAE NATAL
  • Apae Nacional
  • Navegação rápida
    • Portal da transparência
    • Notícias
    • Campanhas
    • Videos
    • Arquivos
    • Sorteios
    • '
  • Entrar
new item

Voltar

Fóruns dos Autodefensores e da Família e Encontro de Coordenadores de Assistência Social têm início em Maceió (AL)

Eventos acontecem simultaneamente no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso

Felipe Menezes e João Paulo Zanatto

28/11/2023

Compartilhar  

Link copiado com sucesso!!!

Tendo como palco o município de Maceió (AL), foi dado início aos trabalhos do 8º Fórum Nacional de Autogestão e Autodefensoria, do 1º Fórum Nacional das Famílias das Apaes e do Encontro Nacional de Coordenadores de Assistência Social da Rede Apae Brasil nesta terça-feira (28), no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso.


Sob os olhares de centenas de pessoas, a cerimônia de abertura foi em conjunto, com a participação do presidente da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), José Turozi; dos autodefensores nacionais, Tâmara Soares e Francisco Matos Além; dos coordenadores nacionais da Família, Rodolpho Luiz Dalla Bernardina e Joseane Toebe; da assessora técnica de Assistência Social da entidade, Ivone Maggioni Fiore; do deputado estadual e conselheiro consultivo da Federação das Apaes do Estado de Alagoas (Feapaes-AL), Léo Loureiro; e do presidente da Feapaes alagoana, Ailson Loureiro.


Em seu discurso, José Turozi ressaltou a importância da criação da Coordenadoria Nacional da Família, em 2018, na qual classificou como um marco de sua gestão. “Hoje, eu estou muito feliz pelo trabalho que o Rodolpho e a Joseane desenvolveram junto com os demais familiares dos estados brasileiros. A família tem que ser empoderada. Foi nesse sentido que a gente criou a Coordenação da Família, para que as famílias tenham voz”, enfatizou.


O presidente destacou ainda a importância da assistência social para a Rede apaeana, tendo em vista que, no preâmbulo do Estatuto do movimento, a Apae é uma entidade de assistência social. “Peço aos colegas das Federações dos Estados, das Apaes, aos familiares, aos coordenadores da Família, para fazerem um trabalho de conscientização dos presidentes das Apaes e das Federações para darem um olhar diferenciado à área de assistência social”, acrescentou.


Turozi aproveitou ainda para expressar o seu carinho pela autodefensoria, ressaltando a evolução da Autodefensoria e Autogestão ao longo dos 20 anos de existência. De acordo com o presidente, hoje, os autodefensores têm autonomia suficiente para não precisarem mais de coordenadores.


“Tenho uma admiração por todos os autodefensores. Quero parabenizá-los, principalmente o Matos Além e a Tâmara, que se empoderaram durante a nossa gestão da Federação Nacional. Foi criada uma Coordenadoria Nacional de Autodefensoria. Mas, hoje, eu acho que vocês estão empoderados, que não precisam de coordenadores. Aqueles que forem eleitos durante o Fórum de Autodefensores vão ser os protagonistas da sua autodefensoria. E o que a Federação Nacional e as Federações dos Estados podem fazer é colocar uma pessoa para dar assessoria, e não coordenar, isto é, para que vocês possam ter autonomia. Não estamos aqui para dizer o que vocês têm que fazer, vocês é que têm que dizer o que querem. E nós queremos isso de vocês. Então pensem, não só na autodefensoria nacional, mas também nas estaduais, em conscientizar os autodefensores para fazerem valer o direito deles”, disse o presidente, destacando que a razão de existir do movimento apaeano são as pessoas com deficiência e suas famílias.


Inclusão começa em casa


Os autodefensores também estiveram sob os holofotes da solenidade de abertura. Tâmara Soares compartilhou a sua experiência e o seu compromisso com a Autodefensoria e Autogestão, enfatizando a importância de caminhar junto às famílias.


“Ao longo da minha gestão, tenho caminhado lado a lado com as famílias, sendo não apenas a voz das pessoas com deficiência, mas também de suas famílias. Elas estão aqui como prova de que andamos de mãos dadas hoje. A coordenação é separada, mas a minha intenção é sempre fortalecer a família, pois digo e repito: a inclusão começa em casa. Ela tem que partir do nosso lado, porque tudo se torna mais fácil quando nós temos apoio, oportunidade e somos vistos como iguais. Não digo apenas por discurso. Digo porque eu vivo e defendo o que eu compartilho todos os dias”, afirmou.


Já Francisco Matos Além evidenciou uma percepção que muitas vezes a sociedade tem das pessoas com deficiência, e agradeceu a todos que apoiam e lutam juntos por uma sociedade mais inclusiva. Segundo o autodefensor, “pessoa com deficiência não é castigo de Deus, e sim um dom de família”.


“Você é um dom que Deus deu à sua família. Estou aqui, Matos Além, com quase 34 anos, gritando e lutando pelas pessoas com deficiência. Eu não sou castigo de Deus. A cada um de vocês, o meu carinho e o meu abraço. A cada um de vocês que lutam incansavelmente, fica aqui o meu carinho, a minha gratidão e o meu amor fraterno. A nossa missão continua. Não andamos sozinhos”, corroborou.


União


A coordenadora Joseane Toebe destacou a magnitude do evento para o futuro da Coordenadoria das Famílias e a importância dessa união entre família, autodefensoria e assistência social. “Neste fórum, temos uma tarefa muito importante enquanto Coordenação da Família, que é escrever a nossa carta de reivindicações, que traz um pouco dos nossos anseios dentro do movimento apaeano, das nossas dificuldades. Eu acredito que aos poucos, ano após ano, a nossa coordenadoria vai se solidificando, melhorando. Os nossos técnicos vão compreendendo e verificando o quanto é mais fácil o trabalho quando ele é integrado”, afirmou Toebe, enfatizando que Assistência Social, Autodefensoria e Família “estão dispostas a um trabalho coletivo”. 


Já Rodolpho Luiz Dalla Bernardina corroborou com as palavras da colega coordenadora e disse estar alegre e grato pelo momento. “É uma alegria ver essas carinhas, poder beijar, poder abraçar cada um de vocês. Nós já somos muito fortes. Mas vamos sair daqui muito mais fortes ainda”, prevê.


Atuação


Em seu pronunciamento, Léo Loureiro, que faz parte do movimento apaeano há 23 anos, afirmou que a essência das Apaes está nos assistentes sociais e professores capacitados das instituições, pois, sem eles, o movimento não existiria.


“Nós temos excelentes professores. Vocês são os nossos professores. Nós apenas executamos o que vocês nos ensinam. Se não existissem, não saberíamos de nada. Então, se tem Federação Nacional, Congresso, derrubada de muros e criação de pontes, discussão cientifica, é porque temos professores. Aprendemos algumas coisas na universidade, mas a real essência do movimento apaeano está aqui. Quando temos um serviço social atuante, comprometido e compromissado nós temos autogestão, família e respeito por todas as pessoas com deficiência e suas famílias”, disse Léo, reforçando ainda a relevância das políticas públicas.


Tarefa


Já Ivone Maggioni Fiore ressaltou o papel da assistência social na promoção do fortalecimento e das possibilidades das pessoas com deficiência, abordando a relação entre os impedimentos e as barreiras enfrentadas.


“Protagonismo e autonomia. A assistência social é a política que promove, que trabalha com essas relações. Que trabalha com autonomia e protagonismo. Não tem como a gente fugir disso. As áreas de saúde e de educação na nossa Rede promovem o fortalecimento. Elas promovem as possibilidades dos impedimentos de ordem física, intelectual, sensorial da pessoa com deficiência. A assistência social vai trabalhar nessa relação desses impedimentos com as barreiras do meio, com as barreiras que estão implicadas na deficiência. Então, exterminar e eliminar essas barreiras. A assistência social tem esse papel fundamental. E não existe Apae nem movimento apaeano sem eliminação de barreiras. Nós não estamos em 1930, e sim em 2024. Eliminar barreiras, atuar na defesa dos direitos, na inclusão, na ocupação dos espaços e que as pessoas com deficiência possam falar o que elas pensam, onde elas estiverem, e ser o que elas quiserem ser. Essa é a nossa tarefa”, frisou.


A cerimônia de abertura foi transmitida ao vivo no canal do YouTube da Apae Brasil e pode ser assistida neste link. Os três eventos continuam nesta quarta-feira (29), quando os participantes assistirão palestras e compartilharão experiências sobre os mais diversos temas dentro de cada área.

Navegação

Portal da transparência Notícias Campanhas Videos Arquivos

Fale conosco

Email: natal@apaern.org.br

Telefone: (84) 3206 5671

Rua dos Potiguares, , 58 - CEP: 59054280 - Natal - RN

Assine nossa newsletter

APAE BRASIL - Todos os direitos reservados
made with ❤ by Destra Software
Quero doar!