Foi aprovado hoje (10), o Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM) como instrumento adequado de avaliação da deficiência a ser utilizado pelo Governo Brasileiro, conforme prevê o Parágrafo 2º do Artigo 2º da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 da Lei Brasileira de Inclusão.
Elaborado pelo Comitê de Cadastro Nacional da Inclusão da Pessoa com Deficiência (Conade), o Índice já foi utilizado por mais de 8 mil pessoas, avaliadas por profissionais de áreas distintas, da Rede de Atenção à Saúde do SUS, em 50 cidades diferentes das cinco regiões do país, sob a coordenação da Universidade de Brasília (UnB).
Segundo o Presidente da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), senhor José Turozi, a aprovação do IFBrM é um grande avanço nas políticas sociais de apoio às pessoas com deficiência intelectual e múltipla. "O índice oferece uma abordagem de avaliação de deficiência baseada em um critério biopsicossocial, abordando diferentes atividades que identificam de maneira mais eficiente as pessoas com deficiência, assim tornando mais eficientes os tratamentos e diagnóstico", afirma Turozi.
O Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM) consiste em 57 atividades, divididas em 7 domínios, que geram escalas de pontuação compreendidas entre 25 e 100 pontos, categorizando em deficiência leve, moderada ou grave, ou sem deficiência os avaliados.